Primeiro sucesso internacional na carreira de Ingmar Bergman. Isso já seria o suficiente para atrair a atenção de quem é fã das obras desse diretor, mas o que mais me interessou foi fato do filme ser classificado como uma comédia romântica leve. E de fato é. Apesar dos traços de gênio e da maneira mais livre de tratar de sexo, o filme até pode passar como uma comédia americana típica dos anos 1950. E isso é um elogio (afinal, convenhamos o americanos são mestres da comédia). O enredo trata de encontros e desencontros amorosos durante uma noite de verão em uma mansão no começo do século XX (o título original "Sorrisos de uma Noite de Verão" é uma evidente referência a peça de Shakespeare "Sonho de uma Noite de Verão"). É uma bela forma de adentrar na filmografia de Bergman, embora os títulos mais representativos sejam totalmente diferente deste, eles priorizam dramas e conflitos de forte carga psicológica.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Sorrisos de uma Noite de Amor (Sommarnattens Leende, 1955)
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Ingmar Bergman
terça-feira, 5 de julho de 2011
Top #3: Cantores no Cinema
Desde os primórdios, música e cinema sempre formaram uma combinação perfeita. O primeiro filme falado tinha que ser um musical. Portanto, nada mais natural que astros da música quisessem conquistar também o cinema. Alguns trilharam uma carreira muito bem sucedida na telona que a de músico ficou em segundo plano e outros que mais parece querer utilizar os filmes como veículo para autopromoção do que tendências artísticas.
10º Jennifer Lopez
Filme chave: Selena (1997)
9º Ice Cube
Filme chave: Os Donos da Rua (1991)
8º David Bowie
Filme chave: Fome de Viver (1983)
7º Bjork
Filme chave: Dançando no Escuro (2000)
6º Mark Wahlberg
Filme chave: Boogie Nights - Prazer Sem Limites (1997)
5º Cher
Filme chave: O Feitiço da Lua (1987)
4º Will Smith
Filme chave: MIB - Homens de Preto (1997)
3º Madonna
Filme chave: Dick Tracy (1990)
2º Elvis Presley
Filme chave: Ama-me com Ternura (1959)
1º Frank Sinatra
Filme chave: O Homem do Braço de Ouro (1955)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Imagem Clássica #3: Nosferatu, Uma Sinfonia do Horror ((Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, 1922)
O primeiro Drácula nas telas.
F.W. Murnau não obteve os direitos autorais do livro de Bram Stocker, dessa forma teve que mudar os nomes dos personagens e o aspecto do Drácula passou de sedutor a repulsivo.
Cena clássica: curvado, Nosferatu projeta sua sombra maquiavélica espreitando os arreadores do seu castelo.
domingo, 3 de julho de 2011
O Homem Quem Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valance, 1962)
Último filme relevante da carreira de John Ford, este western filmado em preto e branco (propositalmente) trata sobre a própria mitologia em torno do gênero. James Stewart é Ransom, um advogado que chega numa cidade no velho oeste e é brutalizado pelo pistoleiro Liberty Valance (Lee Marvim, em ótima caracterização). Seu único pensamento é pôr o criminoso na cadeia, mas é aconselhado o tempo todo por seu novo amigo Tom (John Wayne) a ser armar, pois só existe uma lei no oeste, a do gatilho mais rápido.
Com sua reconhecida habilidade, Ford conduz uma trama clássica de vingança e abre espaço no seu derradeiro final a divagações sobre o implícito no filme. O olhar triste de Stewart talvez demonstre não só seu descontentamento em ter matado o criminoso, mas também por ser mais lembrando pelos habitantes da cidade por esse ato, ao invés de sua proeminente posição política. Dessa forma "quando a lenda torna-se fato, imprima-se a lenda".
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